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Estar diante de pinturas rupestres é uma experiência fascinante, uma emocionante viagem, como se tivéssemos entrado em uma máquina do tempo. E, para saber quantos anos voltamos quando estamos diante de uma arte pré-histórica, é preciso saber qual a datação dela.

Se você tem curiosidade de saber como a ciência descobre a datação das artes rupestres e de outros vestígios encontrados em sítios arqueológicos, a gente traz uma breve explicação aqui.
O método mais comum é a datação por carbono-14.
Entenda como funciona o Carbono-14.
Na maioria dos carbonos, há seis prótons e seis nêutrons. Esses são chamados de carbonos-12.
Eles são encontrados na composição do diamante, do grafite, do aço, de substâncias inorgânicas no geral.
Alguns carbonos, porém, têm oito nêutrons para seis prótons. Essa característica lhes rendeu o nome de carbonos-14.
O Carbono-14 está presente em tecidos vivos de animais, plantas e do ser humano, por exemplo.
Como é feita a datação das pinturas?
A partir da morte de um ser vivo, a quantidade de Carbono-14 existente no tecido orgânico se dividirá pela metade a cada 5.730 anos, é o que se chama de meia vida do carbono.
Assim, pela quantidade de carbono-14 intacto na pintura, dá para deduzir há quanto tempo ela está lá.

A técnica do carbono 14 para a datação de cadáveres antigos, por exemplo, só se aplica às amostras que tenham no máximo 70 mil anos de idade
Esta técnica é aplicável também à madeira, sedimentos orgânicos, ossos, conchas marinhas, etc.
Quem descobriu essa técnica de datação?
Essa descoberta foi feita no ano de 1947, pelo químico Willard Libby e ela revolucionou os estudos arqueológicos pois, partir de seus estudos seria possível decifrar a idade de fósseis antigos.
Dois destinos para ver Pinturas Rupestres
Entre os muitos lugares para ver pinturas rupestres no Brasil, decidimos destacar dois que possuem muita diversidade de arte pré-histórica:
Serra da Capivara (PI)
Lá você encontra o maior Parque de pinturas rupestres a céu aberto das Américas.

Os diversos sítios arqueológicos espalhados por centenas de quilômetros, em meio à Caatinga, abrigam pinturas com datações de 3 mil até 12 mil anos, além de museus fantásticos que contam a história da região e do planeta como um todo, e projetos inovadores de fabricação de cerâmica que dão suporte socioeconômico e sustentabilidade local.
Vale do Peruaçu (MG)

Em meio a cavernas e grutas que podem chegar até a 100 metros de altura e abrigam jardins naturais lindíssimos, você também encontra o registro da presença de nossos ancestrais na região em pinturas rupestres que chegam a datar 12 mil anos.
Não se sabe ao certo qual a origem do nome atribuído ao vale “Peruaçu” mas conta-se na região que os índios historicamente ali localizados (Xacriabás, desde meados do século XVI) assim o chamavam, tendo a seguinte conotação: Peru = buraco (vala, fenda); Açu = grande.
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