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Responda rápido: Em qual país pode-se encontrar paisagens que vão de desertos e florestas, a regiões montanhosas, planícies e praias? E ainda poder observar os Big five em Safáris encantadores, com cultura e histórias de enorme riqueza, degustação de vinhos, infraestrutura hoteleira de alto nível, unindo natureza e cidade sempre com conforto?
Acertou se respondeu África do Sul. Mas há ainda mais motivos para que o país de Nelson Mandela mereça uma visita. As incontáveis atrações agradam a todo tipo de turista e proporcionam experiências inesquecíveis neste país de clima agradável na maior parte do ano.
Safáris – o mais clássico dos passeios
Os safáris são as principais expedições realizadas em grande parte da África, uma intensa viagem, ou seja, uma jornada para observar e fotografar animais selvagens em seu habitat natural. E não apenas isso, é a oportunidade de também observar a vegetação, geografia e região onde eles se abrigam.
O local mais famoso para observar os “Big Five” – leão, leopardo, elefante, hipopótamo e rinoceronte –, além de guepardos, girafas e zebras, é o Parque Nacional Kruger. Mas, há também outros parques, como o Madikwe Game Reserve, uma das maiores reservas do país, com excelente infraestrutura hoteleira; e o Parque Pilanesberg, ótima oportunidade para quem está de passagem rápida pela África do Sul, por estar próximo a Joanesburgo, conseguindo realizar um safari rápido de um dia.
As encantadoras Praias
Para quem gosta de surf e de agito, os locais ideais são Jeffrey’s Bay, Capetown e Port Elizabeth, as quais têm praias encantadoras. Jeffrey’s Bay é o point do surf na África do Sul, local onde são realizados os principais campeonatos de surf do mundo, com ondas desafiadoras aos melhores surfistas.
Já quem busca sossego e descanso encontra tudo isso e muito mais na região de Coffee Bay, um balneário ainda pouco explorado por turistas e nativos.
Os famosos Parques Nacionais
Um dos mais famosos é o Parque Nacional Garden Route, uma vasta extensão que compreende as cidades praianas passando por Mossel Bay, Knysna, Oudtshoorn, George, Plettenberg Bay e Storms River. É uma reserva conhecida por sua abrangente floresta, onde é possível realizar trilhas para conhecer cachoeiras, rios e cavernas, além de poder avistar animais marinhos, em passeios mais costeiros, como golfinhos e baleias.
O Table Mountain National Park é o símbolo da Cidade do Cabo, uma linda montanha com uma superfície plana – daí o nome, onde se pode chegar por um bondinho que durante a subida faz um giro de 360 graus, oferecendo uma maravilhosa vista panorâmica da cidade e, claro, mais uma experiência única. É possível também se aventurar, subindo por uma trilha, um passeio mais desafiador, e tão encantador quanto, podendo chegar ao topo e contemplar uma divina vista para esta cidade.
Vinícolas – completando o despertar dos sentidos
A África do Sul é o destino certo para enoturismo. Desde o início dos anos 2000, a produção passou a ganhar destaque. São mais de 600 vinícolas, que produzem vinhos aclamados em todo o mundo. É possível passear pelos vinhedos, fazer degustações e ainda visitar restaurantes em que os pratos são harmonizados com a produção.
Em sua grande maioria, são produzidos na região de Paarl, Stellenbosch e Franschoek, cidades extremamente charmosas e que possuem hotéis e pousadas.
Além disso, a Pinotage, cruzamento de Pinot Noir e Hermitage é o símbolo do país. Uma dica especial é conhecer a Rota 62, a mais longa rota produtora de vinho do mundo. Em muitas das vinícolas é possível também, fazer a degustação de azeites e chocolates.
Esportes
A Rota Jardim (Garden Route), possui florestas, reservas naturais, praias, montanhas e lagos. Ali, os amantes dos esportes radicais encontram inúmeras opções, como rafting, tirolesa e paraquedismo.
Mas, a grande atração é o bungee jump a partir da Bloukrans Bridge, com 200 metros de altura. Outra atração é Cape Agulhas, onde acontece o encontro dos oceanos, no famoso Cabo da Boa Esperança – o antigo “Cabo das Tormentas”.
História
Entre 1948 e 1994, o país viveu sob o regime do Apartheid, e em Johannesburgo, há o Museu do Apartheid, onde as pessoas recebem ingressos diferentes e têm circulação limitada, para sentirem como era viver na segregação.
Outro ponto de interesse é a Ilha de Robben, onde a prisão em que Mandela viveu durante 27 anos está aberta à visitação. Já em liberdade, e eleito presidente, “Madiba”, “Tata” ou “Khulu”, nomes carinhosos pelos quais era chamado, trabalhou para a construção de uma “sociedade na qual todos os sul-africanos, quer sejam negros ou brancos, possam caminhar de cabeça erguida, sem receios no coração, certos do seu inalienável direito a dignidade humana: uma nação arco-íris, em paz consigo própria e com o mundo.” Trecho do discurso de posse de Mandela.
Não fosse pela luta de Mandela e de tantos outros que estiveram com ele, talvez, poucos teriam o privilégio de conhecer aquele que é chamado de “o mundo em um país”.
Por tudo isso, uma viagem à África do Sul é uma experiência que permanece com o visitante por toda vida.
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