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Leão, leopardo, rinoceronte, búfalo e elefante. Ver estes animais em um safári, os chamados “Big Five” (Cinco Grandes), é uma das maiores motivações de viagem para quem escolhe ir à África.
Eles não são apenas “grandes”. São também majestosos: predadores poderosos que deveriam reinar na floresta. Mas, ao longo do tempo, a caça ilegal deixou-os em situação frágil, correndo risco de extinção. E o turismo tornou-se um aliado da preservação, não somente dos Big Five, ao reinventar-se e estimular o avistamento desses e de tantos outros animais.
Turismo e preservação
Hoje, essa modalidade de turismo se espalhou pelo mundo e é reconhecida como uma estratégia para conscientizar e tornar sustentável a relação entre os seres humanos e os animais, respeitando a natureza sem impedir que possamos admirá-la.
E, apesar de a África oferecer muitas opções de diversão, com esportes radicais, praias deslumbrantes e um rico enoturismo, é realmente para ver os Big Five que muitos viajantes são atraídos para diversos países dos continentes.
Vem conosco conhecer os Big Five
O leão
Há um mito grego que conta a história do leão de Neméia, um animal impossível de ser morto por qualquer tipo de arma, porque sua pele era como uma couraça dourada invulnerável. O único capaz de enfrentá-lo e matá-lo foi Hércules, que assim cumpriu o primeiro de seus 12 trabalhos.
Os leões sempre provocaram no homem uma mistura de medo e fascinação. Não é à toa que, no zodíaco, o signo de leão é representado por sua juba, que dá ao animal um ar de força e imponência. Por conta de tudo isso, o animal tornou-se um dos mais caçados e calcula-se que existam hoje na África somente 20 mil leões, sendo 4 mil machos.
Em parques como o Kruger, na África do Sul, Serengeti National Park na Tanzânia, considerado Patrimônio Mundial pela Unesco, e tantos outros pela África, os leões vivem em harmonia com a natureza – e com os turistas.
O leopardo
Esse lindo felino de hábitos predominantemente noturnos é conhecido por sua força e sua dieta ampla. Ele é capaz de carregar até seis vezes o seu próprio peso e comer desde aves até mamíferos, passando por insetos.
E é na África que esse animal é encontrado em sua maior variedade de subespécies. Uma delas, o leopardo negro (ou pantera negra), é personagem de diversas lendas africanas e foi considerada extinta durante quase um século. Uma fotografia de do início do século XX era o registro mais recente desse animal, até que, em 2019, o fotógrafo Will Burrard-Lucas, especializado em vida selvagem, conseguiu captar uma imagem de um leopardo negro no Quênia.
Mas, as outras subespécies, de pelagem amarelo-dourada com pintas negras, também comovem o turista que deseja observar a beleza dos leopardos em seu habitat natural, na África. Para isso, há um grande território para explorar, pois muitos locais são áreas de proteção ambiental. O Kruger Park, na África do Sul, é um dos parques que promove safáris que permitem ao viajante avistar leopardos: uma experiência inesquecível.
O rinoceronte
São cinco as espécies de rinocerontes, sendo que duas delas encontram-se na África: o rinoceronte negro e o branco, considerado um dos maiores mamíferos do planeta e fortemente ameaçado de extinção. Entretanto, um grande esforço internacional tem sido feito para evitar que isso aconteça.
Em geral, os rinocerontes vivem sós. Apesar de seu tamanho avantajado (até 4 metros de comprimento) e seu peso (podem chegar a 5 toneladas), esses animais têm a capacidade de se locomoverem rapidamente.
Uma curiosidade sobre esses animais é que eles são herbívoros: alimentam-se apenas de capim, brotos e vegetação em geral.
E, se a imagem que lhe vem à cabeça quando se fala em rinoceronte é um animal de um só chifre, saiba que o rinoceronte africano tem dois chifres no alto da cabeça. É ou não é instigante?
Oitenta por cento dos rinocerontes do mundo são encontrados na África do Sul. Mas, no Parque Nacional Amboseli, no Quênia, além de uma das vistas mais privilegiadas do Kilimanjaro, o viajante pode observar algumas espécies raras, como os rinocerontes negros.
O elefante
Nem todo mundo sabe, mas o marfim é extraído das presas dos elefantes. E, assim como os rinocerontes, a caça a esses animais ocorre apenas com o objetivo de se obter dinheiro com isso.
Mas a natureza parece ter dado uma mãozinha na preservação desses animais. Há vários relatos científicos de que algumas fêmeas têm nascido sem presas e alguns machos, com presas menores.
As consequências podem ser não só o desinteresse futuro pela caça, mas também uma mudança ainda desconhecida no comportamento dessa população e de todo o ecossistema ao seu redor.
Para ajudar na preservação da espécie, o Parque Nacional Chobe, em Botsuana, tem a maior população de elefantes de toda a África, com uma população estimada entre 50 e 60 mil animais.
O búfalo
À primeira vista, os búfalos parecem teimosos e vagarosos. Mas a verdade é que eles têm um temperamento calmo e firme.
As características desse animal segundo o horóscopo chinês são a melhor expressão da realidade.
Com sua pelagem negra e seus chifres largos e voltados para trás, os búfalos africanos têm a audição e o olfato bastante apurados, compensando uma visão que não é das melhores.
Apesar de haver criação de búfalos até mesmo no Brasil, com o objetivo de produção de leite, é em seu habitat nativo, na savana, que eles chamam mais a atenção.
Eles atingem até 3 metros de comprimento e podem pesar quase uma tonelada. Vivem em manadas comandadas por fêmeas da espécie.
Os grupos são quietos e silenciosos apesar de seu tamanho: podem reunir até milhares de animais, embora o mais comum sejam grupos de 50 a 500 animais.
Uma curiosidade interessante sobre os búfalos é que eles acasalam na estação chuvosa. E é apenas na próxima estação chuvosa que a fêmea dá à luz.
Os filhotes ficam sob os cuidados das mães até que tenham cerca de dois anos, muito mais do que outros mamíferos.
O Parque Nacional de Chobe é o primeiro de Botsuana e um dos que têm vida selvagem mais rica e diversificada, com uma grande população de búfalos.
O real significado da palavra Safári
Na língua suaíli, “safári”; significa jornada, expedição. Com o tempo, incorporou-se a este significado a palavra “caçada”;. Daí por diante, safári virou sinônimo de caça a animais selvagens.
Hoje, apesar do ser humano ainda representar uma ameaça à vida selvagem, felizmente os safáris voltaram a ser expedições voltadas à observação dos animais, dos quais é possível trazer somente boas lembranças e lindas fotografias.
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