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Patrimônios Mundiais são locais, eventos ou construções considerados pela comunidade científica como de inigualável e fundamental importância para humanidade. Tão diversos em beleza e localização, bons exemplos são a Grande Barreira de Corais, na Austrália; o Taj Mahal, na Índia; e a Ilha de Páscoa, no Chile.
Nesta seleta lista há um evento icônico, de indescritível beleza que atrai milhares de visitantes – inclusive famílias com crianças – dispostos a viver aventuras e a apreciar a natureza como ela é, sem filtros.
Trata-se da maior migração de animais do mundo que acontece entre o Quênia e a Tanzânia, um dos maiores, mais importantes e antigos eventos naturais do planeta. Este fenômeno cíclico acontece anualmente na África Ocidental. O ponto de partida é o Parque Nacional de Masai Mara, no Quênia, ao norte. Durante a estação chuvosa, cerca de 1,5 milhões de gnus, além de zebras, gazelas e elefantes, em bandos, deixam o Parque e vão para o sul em direção ao Parque Nacional do Serengeti, na Tanzânia.
Na estação seca, os animais fazem o caminho contrário. Embora esta movimentação possa ser observada e admirada durante todo o ano, o auge é entre os meses de julho e agosto quando acontece a travessia dos Rios Grumeti, na Tanzânia e Mara, que atravessa os dois Parques e deságua no Lago Vitória, um dos grandes lagos africanos.
Este é um dos momentos mais dramáticos, já que os rios estão infestados de crocodilos em busca de um banquete proporcionado por alguma vítima desavisada. Mas, atravessar o rio não significa que a sobrevivência está garantida.
A movimentação desta horda de “presas em potencial” é acompanhada muito de perto por grupos de leões, leopardos, chitas e hienas, além de aves de rapina que vão em busca das sobras deixadas pelos outros primeiros.
Quênia – o começo da aventura
Apesar de só esta atração já valer a viagem toda, o Quênia tem outras atrações onde se pode contemplar de perto a natureza. Boa parte dos roteiros tem início na capital do Quênia, Nairóbi, onde se pode conhecer o Parque Nacional do Monte Quênia, Patrimônio Mundial da Humanidade, localizado dentro de uma reserva florestal de mesmo nome e distante cerca de 200 quilômetros da cidade.
Já o Parque Nacional do Lago Nakuru, com cerca de 44 quilômetros quadrados, costuma reunir 1 milhão de flamingos – cuja revoada é um espetáculo à parte – além de outras aves, como pelicanos brancos, além de javalis, babuínos, hipopótamos, girafas, zebras, antílopes, rinocerontes, búfalos e, mais raramente, leões, hienas e leopardos.
Tanzânia
Vindo do Quênia para a Tanzânia, a primeira grande atração do país é a Área de Conservação de Ngorongoro, vizinha ao Serengeti, que compreende um total de 260 quilômetros quadrados.
Lá, há mais de 2,5 milhões de anos, havia um vulcão cuja erupção provocou o desabamento das paredes laterais. A cratera tem 19 quilômetros quadrados e as paredes alcançam, aproximadamente, 500 metros de altura.
Dentro, há uma profusão de vida selvagem como raramente vista. Outro local de observação de animais é o Parque Nacional de Tarangire, principalmente elefantes. Há também a chance de apreciar a grande quantidade de baobás, árvore símbolo da África, que chegam a atingir 25 metros de altura e vivem centenas de anos. Ali, há mirantes e áreas para piquenique.
Safári sim, mas cheio de exclusividade
Engana-se quem pensa que o termo “safári” possa estar associado a pouco conforto. Ao contrário, os países da África cujas atrações principais são a vida selvagem, primam pelo requinte e conforto em suas acomodações.
Mesmo porque, depois de passar o dia observando animais, o que o visitante mais quer é descansar para recomeçar o próximo dia totalmente recuperado.
Para os amantes da natureza e da observação mais realista dos eventos, essa é uma experiência única. Uma chance de entender como a natureza tem seus diversos ritmos, todos alinhados numa bela coreografia, onde tudo tem uma função.
A Ambiental terá prazer em te ajudar a desenhar esse sonho, conte com a gente.
