Pesquisadores identificaram e chegaram à árvore mais alta da Amazônia

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O angelim vermelho (Dinizia excelsa) tem 88,5 metros de altura

Sua altura é um recorde para a Amazônia brasileira, que ainda não tinha registrado nenhuma árvore com mais de 70 metros de altura. Na mesma área do gigante (veja no mapa abaixo), pesquisadores encontraram outros exemplares de angelim com mais de 80 metros.

Para chegar à “gigante” os pesquisadores contaram com o apoio de moradores da comunidade extrativista de São Francisco do Iratapuru, no Sul do Amapá.

O grupo possui integrantes de universidades e institutos de pesquisa do Brasil, País de Gales, Inglaterra e Finlândia.

A grandeza do Angelim vermelho da Amazônia

Os pesquisadores consideram “gigantes” as árvores que têm mais de 80 metros na região, ou seja, o dobro do dossel da floresta como explicou o pesquisador da UFVJM e coordenador da expedição, Eric Gorgens.

Em termos de comparação, a Estátua da Liberdade, em Nova York, tem 93 metros de altura, incluindo a base. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, mede 38 metros da base até o topo da cabeça. Isto é, a árvore encontrada na Amazônia é um pouco menor que o principal símbolo de NY e bem maior que a estátua mais famosa do Brasil.

Anos de pesquisa até encontrar a maior árvore da Amazônia

Durante 2016 e 2018, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) capturou imagens de vastas extensões da floresta amazônica com tecnologia radar laser” que faz sensoriamento remoto.

Foram rastreadas 850 áreas, cada uma com 12 quilômetros de comprimento e 300 metros de largura. Em sete, os cientistas identificaram árvores que superavam os 80 metros. Seis dessas coleções, estavam localizada na região do rio Jari, afluente do rio Amazonas, entre os estados do Amapá e Pará, numa zona remota de difícil acesso.

Filtro Natural

Cada Angelim Vermelho é capaz de reter a mesma quantidade de carbono que um hectare de selva tropical. Isso quer dizer que pode armazenar até 40 toneladas de carbono, o que equivale ao que absorveriam entre 300 e 500 árvores pequenas.

Fontes da notícia Portal Amazônia, G1 e Mídia Ninja da Amazônia (vídeo)

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