Pantanal: refúgio e local de preservação do maior felino das Américas, a onça-pintada

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Em um passeio de barco pelos rios e igarapés é possível avistar uma centena de pássaros multicoloridos, mamíferos diversos, peixes e répteis. Mas, o que mais chama a atenção é, na verdade, o maior felino das Américas: a onça-pintada.

Descansando às margens dos cursos d’água, solitária ou acompanhada de filhotes, a onça-pintada parece gostar da atenção que recebe e até “fazer pose” para as câmeras, não se furtando a olhar quase diretamente nos olhos de quem a busca.

E esta naturalidade vem da certeza de que não há mais ameaças por parte do bicho mais feroz e perigoso do mundo: o homem.

Ao contrário, o mesmo animal que antes caçava e destruía as espécies mais indefesas, hoje tem feito um esforço concentrado para a conservação do meio ambiente. Tanto é verdade que o turismo de observação vem ganhando força em todo o mundo, inclusive no Brasil, com ênfase no Pantanal.

A maior planície alagada do mundo atrai adeptos entre os que desejam apreciar a natureza e tirar dela apenas fotografias. E quando o assunto é o Pantanal e suas onças-pintadas, a pesquisa científica e o ecoturismo se retroalimentam e geram emprego e renda à população, de maneira sustentável e em harmonia com a natureza.

Fotografia de Araquém Alcântara, retirada do site: https://envolverde.cartacapital.com.br/ 

É cada vez maior o número de projetos e de entusiastas da causa animal. Já há décadas nesta causa, está o fotógrafo brasileiro, Araquém Alcântara. “Jaguaretê” – como os índios chamam a onça-pintada – é o nome de seu 50º livro. A publicação, lançada em 2017, é também alusiva aos seus 50 anos de carreira e conta com 50 registros de onças feitos a partir de janeiro de 1979, quando avistou pela primeira vez uma onça-pintada, na Amazônia, na região de Manacapuru.

Existem, atualmente, inúmeras iniciativas espalhadas pelos estados de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) que visam preservar o animal por meio da pesquisa e do turismo de observação. Uma das ideias é aproveitar os vídeos e fotos feitos pelos visitantes para ajudar a identificar novos animais.

Graças à importância da conscientização da preservação é que o número de onças vem crescendo ao longo dos últimos anos.

Além do aumento no número de animais, esta modalidade de turismo, alavanca a economia da região e tem mudando os hábitos da população. À medida em que tomam consciência da importância de se preservar as espécies locais, fazendeiros deixaram de caçar os animais que comiam seu gado e instalaram cercas elétricas ao redor dos currais e luzes intermitentes para afugentá-los.

Outro ponto é que muitas fazendas foram adaptadas e passaram a ser, também, pousadas especializadas em levar os turistas ao encontro da vida selvagem do Pantanal, com passeios a cavalo, de barco e safáris em veículos 4X4.

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