O Peru Além de Machu Picchu: A cultura pré-Inca (parte IV)

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Encerrando nossa série sobre o Peru Além de Machu Picchu, a Ambiental traz neste último artigo, regiões um tanto diferente das que tratamos nos três primeiros da série. Bastante peculiares, abrigaram civilizações importantes muito antes do surgimento dos Incas que foram responsáveis por a maior parte dos sítios arqueológicos, normalmente, visitados no país. Como exemplo, os Chimú que se expandiram por ali entre os anos 850 d.C e 1470 d.C.

Venha com a Ambiental nessa pequena viagem no tempo!

Mas antes, se você perdeu as postagens anteriores, não se preocupe. Aqui estão nossas matérias, para que você faça uma viagem completa pelo país:

Trujillo

Esta é uma cidade peruana com variados atrativos turísticos a serem contemplados. Distante 560 quilômetros da capital, Lima, é uma cidade colonial bastante conservada e conhecida como “Cidade da Eterna Primavera” devido ao seu clima sempre agradável.

É nesta região que culturas como Mochica e Chimú foram dominantes, antes da civilização Inca chegar ao Peru, e demarcaram suas características em sua arte em cerâmicas, representações de animais e pessoas, templos e pequenas cidadelas como vamos mostrar a seguir:

  • Templo do Sol e da Lua Estas estruturas são consideradas o centro religioso das culturas Mochica e Chimú. Muito bem conservados, esses templos eram locais sagrados, onde os deuses eram cultuados em cerimônias de agradecimento e rituais de sacrifícios. É um dos monumentos arqueológicos que mais chamam atenção por sua grandiosidade.
  • Chan Chan Maior cidade feita inteiramente de barro do mundo. Com o título de Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO), Chan Chan é um complexo arqueológico magnífico e histórico, onde ainda são realizadas escavações. Toda sua estrutura impressiona pelo estado de conservação das residências, recintos e templos.
  • Huaca do Dragão – É um templo piramidal feito em adobe entre os séculos X e XI d.C., tem em suas paredes, figuras em alto relevo de representações zoomorfas e antropomorfas. E, são dessas figuras que surgiu o nome, devido a um ser similar a um dragão.
  • El Brujo – Este importante complexo guarda um museu interessante, o Museu de Cao, onde fica preservada uma das mais importantes descobertas das culturas mochica e Chimú, a Senhora Cao. Uma múmia tatuada em ótimo estado de conservação, que viveu por volta de 350 d.C., e morreu muito jovem, com apenas 25 anos. A Senhora Cao representa a soberania dessas civilizações.

Chiclayo

Pequena cidade na mesma região, conhecida como “Capital da Amizade” e que preserva seus antepassados das culturas pré-Incas. É uma passagem obrigatória para explorar atrativos arqueológicos impressionantes, como:

  • Complexo Arqueológico do Senhor de Sipan e Huaca Rajada – Um lugar de importância ímpar para a sociedade Chimú, onde hoje fica a Tumba do Senhor de Sipán, uma figura da elite daquela época. Lá, seus despojos estão guardados juntos aos seus ornamentos de ouro, prata, cobre e pedras preciosas.

Chachapoyas

Pequena e pacata, esta cidadela também conserva muito bem suas antigas histórias. Pouco explorada, Chachapoya oferece atrativos surpreendentes entre cavernas, fortalezas, cachoeiras e vales. É nela onde está a fascinante Gocta, cotada entre as maiores cachoeiras do planeta, com duas quedas e cerca de 771 metros de altura.

  • Revash – Estes são mausoléus, que mais parecem pequenas casinhas dispostas em paredes rochosas. Nestas pequenas tumbas estão enterradas pessoas de grande importância e prestígio para as civilizações Mochica e Chimú. Além disso, ficam expostas pinturas representando figuras humanas daquele período.
  • Museu Leymebamba – Este museu expõe mais de 200 múmias encontradas na Laguna de los Condores, entre outras peças em tecido e cerâmica.

  • Fortaleza de Kuelap 

Outro complexo arqueológico pré-Inca que mais parece uma fortaleza com suas muralhas erguidas em pedras coladas com barro e areia, no alto de uma montanha. Este lugar era usado para guardar mantimentos na época dos Chimú, e assim como uma pequena cidade, ali viviam cerca de 2.500 pessoas em cerca de 450 casinhas.

Ao realizar esse roteiro de viagem, deixe-se perder pela atmosfera mágica do Peru, contemplando toda a magnitude destes lugares únicos e tão representativos.

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