Dois destinos totalmente diferentes, mas igualmente ricos, no Tocantins

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O Brasil é um país que oferece oportunidades de viagens em qualquer época o ano. A diversidade de atrações é tanta que, muitas vezes, dentro do mesmo Estado, conseguimos encontrar opções para quem quer fugir das viagens de férias escolares e desfrutar de momentos marcantes, paisagens únicas que são completamente diferentes entre si, mas de riquezas semelhantes.

Para ilustrar isso, selecionamos dois destinos no Tocantins! Confere com a gente:

Dunas, cachoeiras e o capim dourado do Jalapão

Dois destinos que valem muito a visita, estão no Estado do Tocantins e contam, não só por meio da sua paisagem, mas também de seu povo e sua cultura, a história de um Brasil que poucos conhecem. Para os que gostam de interagir com a natureza ou preferem o turismo de aventura, há roteiros incríveis de ecoturismo. O Parque Estadual do Jalapão é um deles.

Cachoeira da Velha, Parque Estadual do Jalapão, Tocantins

O parque engloba as cidades de Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins, ocupando um espaço maior que o do Estado de Sergipe. A região é repleta de paisagens que encantam por sua diversidade.

Além dos chapadões e serras com clima de savana, o viajante pode se aventurar pelas pequenas praias de rio, pelas dunas cor de laranja que ficam douradas com o pôr do sol, veredas que mais se parecem oásis, fervedouros com águas borbulhantes, cachoeiras é corredeiras perfeitas para a prática de esportes como rafting e canoagem.

Foto retirada do site: https://portal.to.gov.br/

E, ainda de quebra, depois de tudo isso, dá para conhecer a arte de dona Guilhermina Ribeira Silva, a Dona Miúda, artesã que faleceu em 2010 e que criou seus 12 filhos fazendo peças com a haste de uma flor branca da família das sempre-vivas, conhecida como capim dourado. Dona Miúda aprendeu o ofício com sua mãe, que aprendeu com sua avó que, por sua vez, o herdou do povo indígena Xerente. No Tocantins o capim dourado é transformado em bolsas, chapéus, colares, potes e em tantas outras peças e é isso que sustenta muitas famílias da região.

Dona Miúda (Foto: Secom-TO – retirada do site: http://cerradoeditora.com.br/)

A vivência com os índios Krahô

Dizem os mais velhos que, antigamente, “os animais falavam a mesma língua dos homens e, como o índio não conhecia o fogo, colocava a carne no sol para poder comê-la. Os animais eram os donos originais do fogo.

Certa vez, um homem e seu cunhado saíram para a floresta para apanhar ninhos de arara. O homem foi abandonado pelo cunhado no alto de uma rocha, depois de subir ao local para atirar os ovos para o cunhado, que os apanhava embaixo. Entretanto, no trajeto, eles se transformavam em pedras. O homem que ficou preso passou fome e sede, até ser resgatado por uma onça-pintada macho.

A onça salva o homem, o leva para um lugar seguro e lhe serve carne assada. A fêmea que acompanhava a onça macho, com o passar do tempo, tentou devorar o rapaz, que um dia a amarra e foge, levando a carne assada para sua aldeia. Os homens, então, organizam uma expedição à casa das onças para roubar o fogo. Depois do roubo, a onça é condenada a comer carne crua”.

O mito do roubo do fogo, assim como muitos outros, tem sido passado de geração em geração entre os índios da etnia Krahô, que habitam o Nordeste do Tocantins. Além dos mitos, há outras formas de preservação da cultura dessa etnia, como os ritos de passagem, por exemplo.

Um deles é o ritual de iniciação masculino, que costuma durar mais de um ano, mas que está ameaçado porque os membros da etnia não conseguem reconstituí-lo na sua totalidade. Há ainda rituais coletivos, como os de trocas de alimentos e serviços, e os relacionados com o ciclo anual que liga as estações de chuva e seca ao sistema agrícola Krahô, por meio do plantio e colheita do milho e da batata-doce.

Ouvir estas e outras Histórias, os cantos Krahôs preservados e transmitidos de geração para geração em rodas de conversas são uma grande alternativa para quem quer fazer uma viagem com uma experiência marcante e transformadora.

Enfim, as opções de viagens por este país são imensas. E sair do lugar comum pode representar mais do que uma simples viagem. Pode ser sua passagem de ida para a melhor experiência da sua vida!

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