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Uma atração imperdível da Ilha de Páscoa é visitar as gigantes estátuas Moais e se encantar com a beleza, os mistérios e todas as curiosidades que giram em torno delas.
Situadas no Parque Nacional Rapa Nui, em 1995 elas foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Se você está considerando incluir a Ilha de Páscoa na sua próxima viagem, vai gostar de saber as sete curiosidades sobre os Moais de Rapa Nui que selecionamos.
Por que os Moais foram construídos?
Não é uma certeza e é um dos maiores mistérios que gira em torno desses monumentos fascinantes, mas a maioria das versões sugere que elas foram construídas para fins religiosos.
Os Moais poderiam estar representando os deuses de Rapa Nui ou os primeiros habitantes da ilha.
Eles viriam como um tributo aos antepassados, que segundo o mito, após a morte, lançaram um poder espiritual para proteger seus clãs.
Como estas estátuas foram construídas?
Essas esculturas lendárias, com aproximadamente 4 metros de altura, foram feitas de enormes pedras vulcânicas, escória vermelha e basalto.
De acordo com várias hipóteses, primeiro as pedras grandes foram escolhidas e depois começaram a esculpir frontalmente os Moais de Rapa Nui.
Quantas estátuas existem em Rapa Nui?
Existem 900 Moais em Rapa Nui, mas nem todas estão no mesmo local.
Por exemplo, 400 esculturas são encontradas na pedreira de Rano Raraku, um vulcão extinto onde deveriam ter sido construídas e 288 estão ligadas ao Ahu, que são plataformas cerimoniais, nas quais os ancestrais eram adorados.
O restante está distribuído em diferentes partes da ilha.
Como as moais foram transportadas?
Esse ponto é outro dos grandes mistérios, pois, devido ao enorme tamanho e peso das estátuas, é difícil imaginar que fosse possível movê-las, mas a maioria das teorias afirma que os Moais de Rapa Nui estavam reclinados em uma espécie de trenó de madeira que foi puxado com cordas em toras e deslocado pela área.
Embora existam outras versões mais imaginativas que asseguram que os sacerdotes do clã usaram poderes telecinéticos para movê-los ou que foram colocados em seus lugares por alienígenas.
Existem até mitos que dizem que as mesmas esculturas caminharam em direção a seus locais.
As estátuas Moais são todas iguais?
Nem todos os Moais de Rapa Nui foram feitos com os mesmos materiais.
A maioria (mais de 800) foi construída com pedras vulcânicas, mas outras usavam escória vermelha e basalto. Eles também não são do mesmo tamanho, embora a média seja de 4,5 metros.
Por exemplo, uma das esculturas mais destacadas é a Te Tokanga (O Gigante), que mede mais de 21 metros e pesa mais de 270 toneladas.
Outro aspecto que faz a diferença é o estágio em que foram criados, os primeiros são menores e têm a cabeça e o corpo mais arredondados.
Em outras fases, foram estilizados, adquirindo formas mais retas, orelhas grandes e nariz comprido.
Não há escultura igual a outra e isso ocorre porque cada uma representa possivelmente algum deus ou ancestral, portanto os recursos seriam personalizados.
Os três tipos de estátuas gigantes
– As primeiras estátuas estão situadas nas praias à borda do mar. Seu número é de mais ou menos 200 à 260 e algumas estão à uma distância de mais de 20 km do canteiro do vulcão onde foram modeladas. Estas estavam instalados em vários números, sobre monumentos funerários chamados “ahus”e davam as costas para o mar. Originariamente estiveram tocados por um tipo de chapéu cilíndrico chamado “Punkao”, feito com uma rocha avermelhada, tirada do vulcão “Puna Pao”.
– O segundo grupo é o das eregidas ao pé do vulcão “Rano Raraku”. São estátuas terminadas, porém diferentes das outras, pois seus corpos estão cobertos por símbolos. As órbitas dos olhos não estão desenhadas e precisam de um chapéu ou “punkao”.
– O terceiro grupo há anos a mais conhecida de todas elas ,”tukuturi”, que possui a particularidade de ter pernas, foi comparada as estátuas da arte pré-incaica criando sérias dúvidas sobre a tese comum da origem dessas populações.
Outras teorias sobre as gigantes da Ilha de Páscoa
Estudos diferentes mostram outras funcionalidades possíveis para as estátuas:
O trabalho desenvolvido nos laboratórios da Universidade Federal do Maranhão, pelo professor Francisco Soares, mostrou que as estátuas, ou pelo menos os chapéus delas, tinham a função de para-raios: “as estátuas com chapéu atraiam todas as descargas elétricas, que eram absorvidas e distribuídas pelo corpo, sem danificá-las. E mais: no escuro, os chapéus, carregados de energia, ficavam iluminados, o que, segundo ele, explica os poderes mágicos atribuídos aos moai”.
Outra pesquisa conduzida pelo antropólogo Carl Lipo, publicada no periódico Hydrogeology Journal, associa a localização das estátuas a locais onde era possível conseguir água fresca na ilha.
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Fontes deste artigo
Chile Travel (texto e fotos)